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quinta-feira, agosto 27, 2015

It's the Gross External Debt ....2

Parabéns por esta iniciativa de uma conferencia sobre a dívida na UNL a 18-Set.

No entanto, o enfoque na dívida soberana parece ser demasiado limitativo, e mesmo enviesado pois só trata o défice interno, orçamental.

O que é realmente importante é a Dívida Externa Bruta e o défice externo  e a evolução do CAB/BTC a Balança de Transações Correntes.

Temos uma questão de causalidade na equação S-I=X-M que devia ser investigada e não apenas assumida.

A melhor hipotese de trabalho numa pequena economia aberta como Portugal é que  a variável independente é o financiamento ao défice externo, isto é que o défice interno = f (defice externo ) = f (aumento da divida externa bruta e/ou liquida)

Ver o blog PPP Lusofonia http://ppplusofonia.blogspot.pt/2015/01/its-gross-external-debt-s.html
e http://ppplusofonia.blogspot.pt/search/label/D%C3%ADvida

Sabem de alguns jovens investigadores  na UNL ou outras universidades portuguesas a estudar a divida externa ?    È um trabalho que merecia apoio.

Faz  lembrar quando diziam  em 2004 que não havia ninguém a estudar as exportações nem o marketing de produtos portugueses no exterior porque os "economistas tinham outras prioridades"...

 “Sovereign Debt - Sustainability and Real Effects” Conference that will take place
on September 18 at Salão Nobre (Nova SBE)

quarta-feira, agosto 19, 2015

Expo Verde 2014 - Para uma Economia Mais Verde


Mariana Abrantes de Sousa na conferência Expo Verde da Soroptimist International 2014

Os desafios de uma Economia Mais Verde para Portugal

https://youtu.be/w7xI4wEfwLw

Porque é que o bacalhau vem da Noruega ?
Sustentabiliade, tripple bottom line
Externalidade 

Webinar - Transport infrastructure finance, 3-Sept

Webinar
Transport infrastructure funding and business models - characteristics and implications for project feasibility and outcomes
3rd September 2015, 12h00 pm

This webinar will present some of the initial results of the BENEFIT project, identifying the basic characteristics of transport infrastructure projects which may contribute to explain the feasibility and performance of the project, with a view to devising the most appropriate funding and financing schemes. It will focus on the following topics:
  • Funding schemes by João Bernardino (TIS.PT)
  • Business models by Athena Roumboutsos (AEGEAN)
  • Implementation context by Koen Verhoest (University Antwerp)

BENEFIT is an EU-project which takes an innovative approach by analysing funding schemes within an inter-related system. Funding schemes are successful (or not) depending on the Business Model that generates them. The performance of the Business Model is affected by the implementation and the transport mode context. It is matched successfully (or not) by a financing scheme. Relations between actors are described by a governance model (contracting arrangements).
João, Athena and Koen will tell you more about this project and the added value for you.

The BENEFIT project is funded from the European Union’s Horizon2020 research and innovation programme under grant agreement No 635973

quinta-feira, agosto 13, 2015

Comércio internacional exige ajustamentos cambiais

China Current Account to GDP
China desvaloriza moeda para "estimular" a economia chinesa. 
Alemanha aproveita a boleia da desvalorização do EURO e continua a bater recordes de comércio externo.  
Germany Current Account to GDP

quarta-feira, agosto 12, 2015

Parcerias apoiam exportação de serviços e assistência técnica

A  Parceria Portuguesa para a Água continua a fazer promover a exportação de serviços no sector de WASH, Água e Saneamento na cooperação internacional   http://www.ppa.pt/acerca-2/cooperacao-internacional/ 

Divulgam oito oportunidades de negócio com financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAfD), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Banco Mundial (BM) e do Millenium Challenge Account (MCA).

Parceria Portuguesa para a Água
 Centro Empresarial Torres de Lisboa
Rua Tomás da Fonseca, Torre G - 7º
1600-209 Lisboa, Portugal
Tel.: 210 052 307 / 210 052 209   Fax.: 210 052 259

Ver  
Os links assinalados nos mercados, remetem para o respetivo perfil do “cluster da água” do país, no site da PPA, www.ppa.pt e http://www.ppa.pt/wp-content/uploads/2014/07/Exemp._Concursos_Internacionais_PPA_2013.08.07.pdf 


Atendendo a que muitos dos Associados também participam ativamente em concursos internacionais lançados noutros domínios setoriais, alertamos para a possibilidade de consulta ao site “Parcerias para o Desenvolvimento” (www.pdesenvolvimento.pt ), dinamizado pelo Grupo de Trabalho das Multilaterais Financeiras (AICEP/ GPEARI – M.Finanças), o qual abrange vários setores de atividade.
  

sábado, agosto 01, 2015

Natalidade e os custos e benefícios de encolar meninos

O artigo em The Economist de 25-Julho-2015 sobre a "greve de bebés"  tem um gráfico elucidativo, para não dizer chocante, que coloca Portugal no fundo dos fundos, quer em termos de fertilidade, quer em termos de despesa pública de apoio às famílias.

As estatísticas da OCDE apontam para Portugal para o país com o maior problema de baixa natalidade, mas também como o país que menos faz para apoiar as famílias.

Nestes países de baixa fertilidade, ter filhos pode ser visto como um investimento privado com benefícios públicos, isto é,  com externalidades positivas que justificam alguma compensação para alinhar as escolhas individuais das famílias com os interesses colectivos da sociedade.

O artigo, que merece ser traduzido e estudado, apresenta vários estudos sobre o problema demográfico de baixa fertilidade, inferior à taxa de natalidade sustentável de 2.1 crianças por mulher, e as eventuais soluções, tais como:
- subsidio por bebé
- abono de família
- benefícios, deduções ou créditos fiscais no IRS dos pais
- subsídios para cuidados infantis de qualidade  em infantários, creches e amas 
- aposentação antecipada para avós cuidadores 
- licenças de maternidade e paternidade pagas e mais longas
- cidades amigas-de-crianças (baby-friendly cities)...como Lisboa

Segundo o artigo, a medida que funciona melhor são os infantários subsidiados que permitem às mães melhor combinar o trabalho com a  família.  Isto faz todo o sentido.
Resultado de imagem para imagem bebé ao colo
Tradicionalmente, as mães sempre dependeram de "cuidadores gratuitos", sob a forma de avós, madrinhas e tias, como numa aldeia.  Isto não dispensando o envolvimento do próprio pai.
Esta era uma forma da família apoiar o investimento individual dos jovens pais na criação da próxima geração da família.  E antes de haver "baby-sitters",  havia facilidade em arranjar  "criadas de encolar meninos".  Com famílias mais pequenas, e dispersas, em ambiente urbano, os pais precisam de outras formas de apoio à primeira infância nos anos pré-escolares mais críticos.

Comparar as consequências para o equilíbrio trabalho-família de medidas alternativas tais como os  "infantários subsidiados" e a "licença de parto mais longa"  é elucidativo:

Nos países mais pobres, com baixos salários e desemprego elevado, as mães precisam trabalhar mais, não menos, para contribuir para as finanças da família. Mas quando as mães trabalham, quem toma conta das crianças?
- A licença de maternidade alongada aumenta o custo e a complexidade da contratação de jovem mulheres como empregadas.  Mais tempo em casa também eleva o custo de oportunidade para as próprias mães,  que acabam por acumular menos experiência de trabalho  no início de sua vida profissional.
- Já os cuidados infantis subsidiados, pelo contrário, ajudam as mulheres a entrar e a permanecer no mercado de trabalho, confiantes que os seus filhos estão bem entregues,  e isso torna as mulheres mais empregáveis, não menos.

Demografia é destino, pois os ciclos demográficos são muito difíceis de inverter.  As medidas de apoio à família tem que ser bem desenhadas e aplicadas, com peso e medida. Os custos de resultados não intencionados podem ser desastrosos para uma sociedade.

Mariana Abrantes de Sousa 
PPP Lusofonia 

Ver mais no Público http://www.publico.pt/sociedade/noticia/problema-nao-se-resolve-com-incentivos-a-fecundidade-1703762