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segunda-feira, dezembro 12, 2011

Despesas em saúde não param de subir

segunda-feira, 12 de Dezembro de 2011 | 18:20
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Despesa total em saúde atingiu os 18,2 mil M€ em 2009

A despesa total em saúde continuou a crescer, atingindo, em 2009, cerca de 18,2 mil milhões de euros, correspondente a 10,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e uma despesa por pessoa de 1.700 euros.
Segundo a Conta Satélite da Saúde, hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os resultados definitivos para 2008 e 2009 revelaram “uma diminuição do ritmo de crescimento da despesa total em saúde a partir de 2007, registando aumentos nominais de 3,9% e 3,7%, respectivamente”.

Esta variação foi basicamente determinada pela evolução da despesa corrente, que representa aproximadamente 95% da despesa total, correspondendo a parte complementar à formação bruta de capital.

Como aconteceu entre 2001 e 2005, em 2008 e 2009 a despesa corrente em saúde voltou a crescer, em termos nominais, a um ritmo superior ao do PIB (1,6% em 2008 e -2,0% em 2009), ao contrário do observado em 2006 e 2007.

No entanto, entre 2000 e 2009, a despesa corrente em saúde apresentou, em termos acumulados, uma taxa de crescimento superior à do PIB em 25,3 pontos percentuais.

“A pequena redução da despesa de capital em 2009 esteve associada à alienação de edifícios de hospitais públicos que foram adquiridos pela PARPÚBLICA – Participações Públicas, SGPS”, adianta o INE.

Por outro lado, o ritmo de crescimento da despesa corrente em saúde abrandou entre 2008 e 2009, mantendo-se, contudo, superior ao do crescimento do PIB.

Em 2009, a despesa total e corrente em saúde atingiram respectivamente 18 224,2 e 17 256,2 milhões de euros. A despesa corrente desacelerou, aumentando, em termos nominais, 3,9%, menos 0,9 pontos percentuais que o registado em 2008.

Ainda assim, num contexto mais geral de contracção da actividade económica, o seu peso em percentagem do PIB aumentou ligeiramente de 9,7%, em 2008, para 10,2% em 2009.

Em 2009, cerca de 67,6% da despesa corrente em saúde foi financiada por agentes financiadores públicos (entidades das administrações públicas, subsistemas de saúde públicos e os fundos de segurança social), contra 66,1% em 2008.

A restante despesa corrente foi suportada pelo sector privado, que incluiu os seguros, as famílias e as instituições sem fim lucrativo.

Em 2008 e 2009, a despesa em hospitais e nos prestadores de cuidados de saúde em ambulatório aumentou, em média, 4,5% e 6,5%, respectivamente.

Por sua vez, a despesa em farmácias aumentou 2,0% em 2008 e diminuiu 0,9% em 2009.

No financiamento da despesa corrente em saúde, o SNS e as famílias mantiveram-se como os principais agentes financiadores (80% do total).

Registou-se também um aumento da proporção dos subsistemas de saúde públicos (7,0% em 2008 e 7,4% em 2009) e, em sentido inverso, a diminuição da percentagem referente aos subsistemas de saúde privados (2,2% em 2008 e 1,9% em 2009).

Em 2008 e 2009, o SNS continuou a suportar mais de 50% da despesa corrente em saúde. Ainda assim, verificou-se que a proporção de despesa suportada pelo SNS, nestes dois anos, foi inferior à média registada até 2007 (56,0%).

Na comparação internacional e de acordo com dados do Eurostat, observa-se que, em 2009, Portugal foi o sexto país com maior peso da despesa corrente em saúde em percentagem do PIB (10,2%).

Fonte: http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=172096 , JNegocios

Ver: Portugal acima da média nas despesas em saúde, ajustadas pela população com 65+ anos

2 comentários:

  1. Health spending in Portugal increased in real terms by 2.3% per year on average between 2000 and 2009,
    but this growth rate slowed down to 0.6% only in 2010. Several other OECD countries also experienced a
    marked slowdown or even a reduction in health spending in 2010, following the recession and the need for
    fiscal consolidation.
    The public sector is the main source of health funding in all OECD countries, except in the United States,
    Chile and Mexico. In Portugal, 65.8% of health spending was funded by public sources in 2010, less than
    the OECD average of 72.2%.
    Resources in the health sector (human, physical, technological)
    Portugal had 3.8 physicians per 1000 population in 2010, more than the OECD average of 3.1. However,
    it is important to note that the number for Portugal refers to all doctors licensed to practice, including
    those who may not be practicing, thereby resulting in an over-estimation compared with most other OECD
    countries which report only practicing doctors.
    Although the number of nurses per capita in Portugal has doubled over the past two decades, rising from
    2.8 nurses per 1000 population in 1990 to 5.7 in 2010, Portugal still lags behind the OECD average of 8.7
    nurses per 1000 population.
    The number of acute care hospital beds in Portugal was 2.8 per 1000 population in 2010, below the OECD
    average of 3.4. In line with many OECD countries, the number of hospital beds per capita in Portugal has
    fallen gradually over time, coinciding with a reduction of average length of stays in hospitals and an
    increase in the number of day surgery.

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  2. In 2010, life expectancy at birth in Portugal was 79.8 years, which is equal to the OECD average.

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